O Meio & Mensagem, jornal especializado em comunicação, traz matéria interessante sobre o mercado mundial de fitness com base nos dados da The IHRSA Global Report 2016. Segundo os dados, o Brasil ocupa a 10ª posição do ranking mundial de faturamento (10% do faturamento dos EUA, 1º do ranking), a 2ª posição no número de academias e a 4ª posição no número de clientes. Os EUA ocupam a primeira posição nos três rankings.
Percebem-se outras distinções entre o mercado fitness americano e o brasileiro. O faturamento médio do setor (academias, aulas, lojas, alimentos, avaliações físicas) por cliente nos EUA é de US$ 437,61, já no Brasil é de US$ 303,80. O número médio de clientes por academia nos EUA é de 1.528; no Brasil é de 248 clientes por academia.
Também vítima da recessão econômica, o mercado fitness brasileiro recuou entre 2014 e 2016 em faturamento, mas cresceu em número de clientes de academias. Outra curiosidade sobre os brasileiros pode ser observada nos dados de busca no Google. No Brasil, o termo “fitness” é mais pesquisado em janeiro, em meio ao verão. Entre janeiro e dezembro, a busca pelo termo “saúde” encontra os menores índices. A cultura do corpo parece motivar mais que a busca de uma vida saudável. Melhores resultados podem vir no ajuste do discurso do segmento: da busca do corpo perfeito para o alcance de uma vida saudável. Pesquisas de mercado com clientes e não clientes são potencialmente capazes de promover estratégias do segmento fitness na busca de melhores resultados.