Assim definiu Albert Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.”. A tecnologia muda o mundo constantemente. Práticas e comportamentos de consumo não são hoje os mesmos de ontem e serão diferentes amanhã. Acomodação, resistência à mudança, posições impotentes ante a força da tecnologia devem render-se aos novos tempos. Com novos hábitos, inovações em estímulos revolucionam o mercado de comunicação. As demandas por resultados exigem uma abordagem de marketing como conta de receita e não apenas de custo. Novos comportamentos, novas reações, outros resultados requerem um novo fazer no mercado de comunicação e marketing.
Em resposta às grandes mudanças, o mercado publicitário se transforma. O investimento em publicidade digital já representa mais de 30% (25% somente para Google e Facebook) do mercado mundial de comunicação. De todo o investimento em publicidade, TV recebe 40%; jornais, revistas e rádio somam cerca de 20%. As empresas estão inovando na forma de monitorar as reações dos públicos: o investimento em business intelligence (BI) e analytics já alcança o correspondente a 5% de todo o mercado publicitário mundial.
Novo fazer, novas formas de medir. O mercado publicitário não alcançará outros resultados com o modelo ultrapassado que ciosamente insiste em defender nas últimas décadas. É preciso inovar e dar resposta às cobranças por resultados financeiros, tão demonizadas pelos publicitários. Por outro lado, o oportunismo dos produtores de indicadores frágeis , com mudanças repentinas a cada dia, não colabora substancialmente com o novo fazer demandado. Análises comportamentais com base nas ciências humanas e sociais, adensadas com ferramentas tecnológicas, são os fundamentos de um fazer novo e promissor no mercado de comunicação.