Desde 2013, os resultados da Tommy Hilfiger no Brasil estão em queda. Queridinha da classe média, sobretudo dos visitantes frequentes dos outlets da Flórida, a detentora da marca cobra melhores resultados por estas bandas. A PVH, dona da marca, formou parceria com a holding brasileira Inbrands em 2013, ano em que a marca obteve resultado positivo. A partir de 2015, os resultados foram negativos. A PVH cobra o rompimento do acordo contratual de 10 anos com a Inbrands. Seria a recessão econômica a explicação para os resultados ruins? A Inbrands, detentora de outras marcas (como Ellus, Bobstore, Richards, VR), está em intensa mobilização por mudanças, motivada pelos resultados indesejados. Outra referência para a PVH: a performance considerada satisfatória de outra marca da empresa, a Calvin Klein – operada no Brasil sem parceiros. A PVH pode estar convicta de que a culpa dos resultados ruins da Tommy no Brasil não está na crise ou na marca.