A cada semana em que uma “bomba” lança estilhaços no Palácio do Planalto, a equipe palaciana fica em polvorosa. Não é para menos, são muitos eventos dessa natureza. A zona de conforto de Temer, minha avaliação em outro artigo deste blog, é a apatia da Opinião Pública. Os eleitores não estão tão motivados com a queda de Temer pela indefinição sobre o que virá depois. Também não estão motivados com a permanência, como apontam os níveis estratosféricos de rejeição. Assim, mesmo com estilhaços, Temer permanece… com movimentos para se fortalecer.
Um dos movimentos que chamaram a atenção nesta semana foi o pedido de reforço da equipe de comunicação do Presidente. Os estrategistas (os marqueteiros estão preferindo esse termo) estão analisando as contas de publicidade do governo, em seus diversos órgãos, para unificar as mensagens em defesa do governo central.
A comunicação e ações de alguns ministros parecem muito individualistas. Cada qual com sua bandeira, como se não fizessem parte de uma estrutura maior. Ao juntar as ações e resultados de cada pasta, o governo tentará publicitar um razoável conteúdo que possa distensionar a relação com a Opinião Pública. Pode ser que diminua a rejeição, ou pelo menos a apatia do cidadão. Enquanto isso, mercado, tucanato e outros barões ensaiam conversa com Rodrigo Maia.