Após o abastecimento em um posto de uma prestigiada bandeira, o carro percorreu cerca de dois quilômetros e apagou. O sistema de injeção eletrônica fora destruído. Trinta dias de espera pelo conserto… a marca do automóvel, comprado com a promessa de pertencer a um clube de assistência, apequenou-se diante do problema. O seguro do carro, que prometera carro reserva, esquivou-se, cedendo apenas parte do benefício. Os cordeiros da venda transformaram-se em lobos nas entregas. Os canais de reclamação foram usados para o contato com todos. Mas, especialmente quanto ao posto da grande bandeira, a reclamação foi realizada pessoalmente. Diante da apresentação dos laudos da oficina da seguradora e da concessionária do automóvel, atestando que o combustível adulterado fora o culpado pelo estrago, o gerente defendeu a bandeira e acusou a seguradora e a concessionária de fraude e conspiração. Sem saber quem eram os lobos – e se haveria algum cordeiro -, o proprietário do veículo deixa o assunto morrer. Mas a sensação de descaso na sonegação de um direito não morre! E deixa marcas muito vivas na memória de muitos consumidores.